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#135 | VDC News - Um Ranking Forbes com as Exchanges mais confiantes do mundo!

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Cripto está em alta novamente, mas os investidores ainda precisam ter cuidado com onde colocam seu dinheiro.

O Natal chegou mais cedo para o Bitcoin este ano. Impulsionado pelos lançamentos recordes de ETFs apoiados por gigantes como BlackRock e Fidelity – que já acumularam US$ 112 bilhões em Bitcoin – e pela reeleição de Donald Trump em novembro, o ativo digital ultrapassou os US$ 100.000. Os entusiastas esperam que 2025 seja ainda mais otimista, com um Congresso pró-cripto assumindo o poder e prometendo finalmente aprovar regulamentações que tirarão a indústria da chamada "caixa de penalização".

Ciclos de hype como esse geram otimismo desenfreado e uma forte dose de FOMO (medo de perder a oportunidade), mas os investidores devem agir com cautela. E isso não se trata apenas de quais tokens escolher para especular. Existem centenas de exchanges de criptomoedas no mundo – essencialmente corretoras de varejo – com sites sofisticados, recursos atraentes e promessas de segurança para o seu dinheiro.

No entanto, nem todas as exchanges e marketplaces de cripto são iguais. Existem diferenças significativas no tipo e na quantidade de licenças que possuem e na forma como protegem seus ativos digitais. Qualquer um que tenha sido afetado pelo colapso da FTX em 2022 sabe o quão importante isso pode ser. Além disso, nem todas as exchanges oferecem as mesmas oportunidades de negociação ou cobram os mesmos valores.

A melhor colocada no terceiro ranking anual da Forbes das Melhores Exchanges de Cripto, que analisou mais de 200 empresas, é o CME Group, de Chicago, avaliado em US$ 85 bilhões. Embora esta gigante de futuros, fundada em 1898 para negociar manteiga e ovos, não seja adequada para a maioria dos investidores de varejo, recebeu notas altas por sua segurança – um fator crucial no volátil mundo cripto. O CME Group é altamente regulamentado pela CFTC (Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA). Embora as criptos ainda representem uma pequena parte das negociações na CME, a empresa movimentou US$ 1,4 trilhão em contratos futuros de ativos digitais, como Bitcoin e Ethereum, ao longo de 2024. A CME oferece produtos como Micro Bitcoin e Micro Ether Futures e opções, com valores mínimos de US$ 300, acessíveis por meio de corretoras tradicionais como Charles Schwab e Fidelity.

Entre as exchanges voltadas para o varejo, a Coinbase, avaliada em US$ 70 bilhões, garantiu o 2º lugar no ranking. A Coinbase é a única grande exchange de criptomoedas de capital aberto nos EUA, e seus clientes pagam taxas e custos de transação mais altos em troca dessa segurança percebida. Com cerca de 8 milhões de contas ativas, a Coinbase é a maior custodiante de Bitcoin do mundo, armazenando 2,4 milhões de BTC, equivalentes a impressionantes US$ 245 bilhões no preço atual. De acordo com nossa pesquisa com traders de varejo, a segurança dos ativos é a característica mais importante para os clientes de exchanges.

A britânica Bitstamp, uma exchange global com forte presença na Europa, ficou em 3º lugar, seguida pela Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo em volume de negociação, em 4º lugar. Em 5º lugar, aparece a Robinhood, com sede em Menlo Park, conhecida por sua abordagem voltada para ações e opções. A Robinhood, frequentemente criticada por “gamificar” os investimentos para atrair um público jovem, se tornou um verdadeiro quartel-general dos memes, custodiando US$ 15 bilhões em DOGE (o famoso token inspirado no Shiba Inu). Recentemente, a plataforma adicionou "dogwifhat" à sua lista de tokens, que já inclui Shiba Inu, PEPE e BONK. Além das moedas meme, a Robinhood adquiriu a exchange luxemburguesa Bitstamp em julho passado por aproximadamente US$ 200 milhões, embora ambas continuem operando separadamente enquanto aguardam aprovações regulatórias. Essa aquisição pode marcar o início de uma tendência de consolidação para essa indústria altamente fragmentada, à medida que empresas bem-sucedidas buscam expandir sua atuação global.

A Binance, que ficou fora do ranking do ano passado devido a desafios legais, continua sendo uma das maiores potências do setor. A empresa afirma ter 245 milhões de usuários registrados e uma média de US$ 14 bilhões em volume diário de negociação à vista, quase um quarto do total global de US$ 62 bilhões. A segunda maior exchange, a Bybit, com sede em Dubai, tem um volume diário de US$ 8,2 bilhões, enquanto a Coinbase movimenta cerca de US$ 5,3 bilhões por dia. A nova equipe de gestão da Binance promete um foco maior em compliance, o que poderia impulsionar o setor de conformidade regulatória em cripto.

O ranking inclui outras exchanges importantes em todo o mundo. Nos EUA, destacam-se Kraken, Gemini, Crypto.com e Fidelity. Na Coreia do Sul, as duas principais são Upbit e Bithumb, enquanto no Japão, figuram Bitbank, bitFlyer e Coincheck. Na Europa, as mais reconhecidas são Revolut, Bitpanda e Bitvavo.

Juntas, essas empresas detêm aproximadamente US$ 1,2 trilhão em ativos de clientes e, segundo a empresa de análise web Similarweb, seus sites receberam 438 milhões de visitantes combinados em novembro.

Abaixo o Ranking com as melhores exchanges de 2025

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