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#157 | VDC News -Blackrock deu um recado ao mundo - Se você não viu...

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Um Breve Resumo - O CEO da Blackrock disse que o Dólar está perdendo espaço para os Criptoativos; se você não faz parte da comunidade; Entre agora!

Na última segunda-feira, 31 de março de 2025, Larry Fink, CEO da BlackRock, divulgou sua carta anual aos investidores, um documento aguardado por líderes empresariais e gestores de fundos em todo o mundo. Intitulada "Um Novo Pacto para o Capitalismo", a carta deste ano reflete sobre os desafios econômicos globais, a evolução dos mercados e o papel da BlackRock em moldar um futuro mais inclusivo. Abaixo, apresentamos um resumo detalhado dos principais temas abordados:

1. Democratização dos Mercados Privados: Um Chamado à Inclusão

Fink dedica grande parte da carta a defender a expansão do acesso a mercados privados – como private equity, crédito privado e infraestrutura – para além dos investidores institucionais e ultrarricos. Ele cita que, historicamente, esses mercados geraram retornos ajustados ao risco superiores aos de ações e títulos públicos, mas permanecem inacessíveis para a maioria.

  • Contexto: Nos últimos anos, a BlackRock adquiriu empresas como a Global Infrastructure Partners (GIP) por US$ 12,5 bilhões e a Preqin por US$ 3,2 bilhões, sinalizando um foco crescente em ativos alternativos.

  • Proposta: Fink sugere que plataformas de investimento e ETFs possam "democratizar" esses ativos, permitindo que trabalhadores comuns invistam em projetos como pontes, hospitais e data centers. Ele estima que isso poderia liberar até US$ 10 trilhões em capital de varejo nos próximos 15 anos.

  • Impacto: O objetivo é combater o fenômeno das "economias gêmeas", onde uma minoria prospera enquanto a maioria enfrenta estagnação, agravada por inflação persistente e custos de vida elevados.

2. O Fim do 60/40 e o Novo Padrão de Portfólio

Fink argumenta que o modelo tradicional de portfólio 60/40 (60% em ações, 40% em títulos) está obsoleto em um mundo de taxas de juros voláteis e inflação estrutural.

  • Novo Modelo: Ele propõe uma alocação 50/30/20 – 50% em ações, 30% em títulos e 20% em ativos privados. Essa mudança visa oferecer maior resiliência e retornos de longo prazo, especialmente para fundos de pensão e aposentadorias.

  • Justificativa: Com os juros da dívida dos EUA custando US$ 952 bilhões anualmente (mais do que os orçamentos de Defesa e Saúde combinados), os títulos do Tesouro perdem atratividade. Ativos privados, como infraestrutura, oferecem proteção contra inflação e fluxos de renda estáveis.

  • Exemplo Prático: Fink destaca o fundo de infraestrutura da BlackRock, que cresceu 18% em 2024, superando o S&P 500.

3. Bitcoin, Dólar e o Futuro das Finanças

Pela primeira vez, Fink aborda diretamente o papel do Bitcoin e das criptomoedas no sistema financeiro global, um tema sensível após o sucesso estrondoso do iShares Bitcoin Trust (IBIT), lançado em 2024.

  • Alerta ao Dólar: Ele adverte que o status do dólar como moeda de reserva está em risco se os EUA não controlarem sua dívida pública, que atingiu 130% do PIB em 2025. "A confiança nas moedas fiduciárias não é infinita", escreve Fink.

  • Cripto como Alternativa: O IBIT já captou mais de US$ 50 bilhões em ativos, refletindo a demanda por hedges contra a desvalorização do dólar. Fink vê as criptomoedas como " ouro digital" e uma classe de ativos legítima, embora reconheça os desafios regulatórios.

  • Equilíbrio: Ele defende uma abordagem híbrida, onde ativos digitais complementam – mas não substituem – os sistemas tradicionais.

4. Energia e Infraestrutura: O Desafio de US$ 68 Trilhões

Fink enfatiza a necessidade urgente de investimentos em infraestrutura para suportar o crescimento global, estimando uma demanda de US$ 68 trilhões até 2040, segundo a McKinsey.

  • Foco: Projetos como redes 5G, data centers para IA e modernização de redes elétricas são prioridades. Ele cita que a demanda por eletricidade nos EUA cresceu 20% desde 2020, impulsionada por IA e eletrificação.

  • Soluções: Fink apoia parcerias público-privadas e destaca o potencial da energia nuclear de pequena escala (SMRs) como uma ponte entre fontes renováveis e fósseis. "Não podemos sacrificar a segurança energética pela transição verde", afirma.

  • BlackRock na Vanguarda: A aquisição da GIP posiciona a empresa como líder em financiamento de infraestrutura, com US$ 150 bilhões sob gestão nessa categoria.

5. Protecionismo, Ansiedade e o Caminho Adiante

Fink reflete sobre o aumento do protecionismo – como tarifas e barreiras comerciais – em resposta à ansiedade econômica global.

  • Diagnóstico: Ele conecta essa tendência à desigualdade de riqueza e à percepção de que os mercados beneficiam apenas uma elite. Nos EUA, por exemplo, 40% da população não possui reservas para emergências, segundo dados do Fed.

  • Solução: Em vez de abandonar o capitalismo de mercado, Fink propõe torná-lo mais inclusivo, expandindo o acesso a oportunidades de investimento e criação de riqueza. "A resposta ao medo não é fechar portas, mas abrir janelas", escreve ele.

  • Visão: Um sistema onde mais pessoas sejam "acionistas da economia" poderia reduzir tensões sociais e políticas.

Conclusão: Um Novo Pacto Capitalista

A carta de 2025 é um apelo por um capitalismo renovado, que equilibre lucro com propósito e inclusão. Fink reconhece as críticas ao sistema – desigualdade, mudanças climáticas, incerteza – mas insiste que os mercados, quando bem direcionados, são a melhor ferramenta para enfrentar esses desafios. A BlackRock, com seus US$ 11 trilhões em ativos sob gestão, está se reposicionando para liderar essa transformação, combinando tecnologia, dados (via Preqin) e escala.

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